quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Transformers: Revenge of the Fallen Gameplay Trailer

Sam Witwicky leaves the Autobots behind for a normal life. But when his mind is filled with cryptic symbols, the Decepticons target him and he is dragged back into the Transformers' war.

Transformers 2: Revenge of the Fallen - The Game

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Quando o primeiro filme de Transformers de Michael Bay acabou, todos sabiam perfeitamente que a saga de Optimus Prime, Shila Labeauf, Megan Fox e obviamente Megatron, não ia ficar por aí, e pouco tempo passou até que Transformers 2: Revenge of the Fallen fosse anunciado. Com algum tempo para preparar o novo filme, também a Activision teve tempo para preparar uma adaptação em videojogo para quase todas as consolas. Com a chegada do filme aos cinemas, naturalmente que o jogo iria ser lançado na mesma data, mas será que Transformers 2: Revenge of The Fallen já estava suficientemente lubrificado para arrancar?
Transformers: Revenge of the Fallen coloca-nos as duas facções de Transformers ao nosso dispor, mas jogar com Autobots ou Decepticons não é realmente diferente no que toca a localizações ou missões a realizar. O que muda notoriamente são os Transformers que podemos controlar e os objectivos primários de cada missão, enquanto os Autobots protegem e salvam, os Decepticons destroem e matam, tão simples quanto isso.

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Todo o jogo segue a trama do filme, o que pode ser perigoso para quem não viu o segundo filme, podendo sofrer alguns spoilers, no entanto, é necessário perceber alguma da mitologia e história dos Transformers para perceber o que é dito por vezes. No entanto, basta ter visto o primeiro filme para estar dentro dos básicos mínimos.
As missões tem lugar em mapas abertos e livres à exploração. Estes podem ser percorridos tanto a pé ou através das transformações de cada Transformer, que são tão variadas como as vistas nos filmes, o que envolve desde carros, camiões, tanques, até aviões. É possível também escalar os edifícios ou usar as habilidades de cada Transformer para atingir áreas mais altas rapidamente.
Cada cenário pode aglomerar várias missões, e é frequente ver-mos o mesmo ambiente para uma missão de história distinta. Algumas missões envolvem várias actividades, como escoltar colegas, salvar um Transformer ferido, procurar por um alvo a abater ou destruir um determinado objectivo.

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Para o combate, os Transfomers disponíveis usam os equipamentos e transformações vistas no cinema. Enquanto Bumblebee usa misseis guiados, Ratchet pode curar os outros colegas, e o mesmo sucede com os outros presentes como Optimus Prime, Ironhide, Megatron ou Starscream. No entanto os Transfomers podem atacar também com golpes físicos, tiros e ainda através das duas transformações em veículo. Alguns veículos são menos importantes como é o caso dos veículos terrestres, no entanto os veículos aéreos ganham larga vantagem em dar uso à sua transformação.

Infelizmente toda a jogabilidade de Transformers: Revenge of the Fallen podia estar bem mais refinada. Por vezes sentimos que o jogo nos obriga a realizar mais combinações de botões do que era necessário, enquanto alguns botões livres ficam sem utilização alguma. Combater corpo a corpo, é também uma experiência pouco entusiasmante pois apenas pede que carreguemos no mesmo botão até o inimigo cair.
Felizmente surgem alguns bosses pelo caminho o que obriga a adoptar uma estratégia diferente e são realmente estes os inimigos que representam a maior ameaça neste jogo.
Quando terminam qualquer missão, são recompensados com Energon, a energia da vida dos Transformers, o que permite fazer Upgrade às mais diversas habilidades das máquinas, o que envolve por exemplo, disparar mais rapidamente, ter menos tempo de recarregamento ou até mais vida.

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Embora a jogabilidade tenha alguns problemas e uma longa curva de habituação, a apresentação também penaliza Transfomers: Revenge of the Fallen. Todos os cenários apresentam texturas e um nível de detalhe mediano, o que chega a lembrar por vezes o que se via na PS2. Os Transfomers estão bem recriados, mas não têm o esplendor que outras persongens de outros jogos conseguem atingir. O áudio por outro lado varia de forma notória com diálogos amenos ou desinspirados, onde nem mesmo a presença de Shila Labeauf e Megan Fox conseguem colmatar no departamento de voz, por outro lado, existe a banda sonora, que ao ser retirada do filme consegue ser um dos pontos mais altos deste jogo.
Quanto à duração total deste jogo, podem contar com algumas boas horas de diversão se jogarem com as duas facções, no entanto se continuarem interessados em Transfomers, podem sempre ligar-se ao Online para participar em alguns duelos contra outros jogadores reais em partidas como, Deathmatch, Capture the Flag e One Shall

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Stand (uma espécie de ataque ao líder).
De resto podem contar com os desbloqueavéis da praxe onde se destacam alguns episódios da série animada.
Transfomers: Revenge of the Fallen, é um jogo que volta a sofrer do mesmo problema de quase todos os jogos baseados num filme, uma execução apressada e pouco polida. Não quer isto dizer que este Transfomers seja um mau jogo. Todos os fãs vão certamente gostar de completar a história e desbloquear os extras, no entanto tudo o que Transformers: Revenge of the Fallen faz, já foi feito por outros, inclusive na geração passada com War of the Monsters, e isso exigia muito mais trabalho destes robôs.

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